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IDE, IP-RAM quer ajudar empresas na adaptação às “novas vagas de inovação”

Data: 23/11/2021 17:37:03

O presidente do Instituto de Desenvolvimento Empresarial falava, ontem à tarde, na sessão de abertura da apresentação da “Estratégia Regional para uma Economia Inteligente 2030”. Um estudo realizado no âmbito do projeto de cooperação SMART-ECO, integrado no Interreg Mac (Madeira-Açores-Canárias). 

Conforme destacou Duarte Freitas, perante quase uma centena de participantes que acederam ao convite para participar no webinar, o tema da Economia Inteligente tem assumido uma importância crescente para a maioria dos negócios. 

“É interessante constatar que em 2020 existiu uma correlação inversa entre o desempenho da Economia e o investimento em tecnologias, isto é, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu, mas o investimento em tecnologias de informação e no digital cresceu e estas tornaram-se um fator essencial à recuperação económica”, sustentou.

Para o presidente do IDE, IP-RAM, esta realidade não é alheia à mudança na forma como as organizações se relacionam com os seus clientes, uma vez que “uma percentagem cada vez maior do relacionamento com o cliente incorpora o digital”, garantiu.

De acordo com Duarte Freitas há, inclusive, setores onde essa mudança já é visível, tais como a banca, seguros, telecomunicações, retalho, indústria, restauração, entre outros.

Por outro lado, “a utilização de tecnologias como a cloud, a inteligência artificial, a ciberegurança ou a Internet das Coisas (IoT) estão cada vez mais a entrar nos modelos de negócios atuais e a criar outros novos negócios”, indicou o presidente do IDE, acreditando que “o advento do 5G permitirá que tudo esteja conectado e que seja possível interagir de forma mais inteligente”.

Por fim, Duarte Freitas recordou que um dos objetivos estratégicos definidos pela Comissão Europeia no próximo quadro plurianual “é o de uma Europa mais inteligente”, aliado à agenda do Portugal 2020-2030, que integra a transição digital como um dos seus programas.

Para atingir as metas definidas por Portugal e pela CE,  as empresas da Região contarão com a ajuda do IDE, IP-RAM aproveitando a vantagem da digitalização, em termos de produtos, de processos, de diversificação e de venda. A intervenção do IDE, IP-RAM neste processo passará por “ajudar a criar uma visão e a ambição nas empresas para se adaptarem a estas novas vagas de inovação”, concluiu.

De referir que o grupo de trabalho multidisciplinar responsável pela elaboração do estudo, envolveu entidades da administração pública, do sistema científico e tecnológico, bem como players na área dos serviços de comunicação.

A apresentação esteve a cargo do Doutor José Luís Freitas, consultor da CYRC Consulting.

Página atualizada a: 06/02/2020
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